Em um momento em que milhares de informações são geradas a todo momento, é preciso novas tecnologias para lidar com elas. O Business Intelligence é uma delas, voltada para facilitar a gestão empresarial em grandes processos.
Também conhecida como Inteligência do Negócio, e abreviada como BI, essa prática consiste em um conjunto de ações com o intuito de organizar, disponibilizar e monitorar informações relevantes para que um gestor possa cuidar de uma empresa da melhor forma, tomando decisões mais assertivas.
Desse modo, uma empresa de solda podem se beneficiar do BI, assim como grandes conglomerados de comunicação fazem uso dessas técnicas, tendo em vista a enorme circulação de público, dados e informações diversas.
Portanto, se você deseja entender como elaborar estratégias utilizando Business Intelligence, confira o conteúdo que preparamos a seguir e saiba mais.
A mineração de dados para o BI
Antes de adentrarmos no conceito de Business Intelligence, é importante conhecer a respeito da mineração de dados que antecede esse processo.
Ela está intimamente ligada com a Business Intelligence, pois também se desenvolve para solucionar um grande amontoado de dados e extrair o que de fato interessa para quem está atuando na empresa e busca informações relevantes por meio da mineração, que “escava” esses dados.
Os fins possíveis são diversos: organizar os funcionários responsáveis por uma grande rede de aparelhos de fototerapia, diminuir nomes de um processo seletivo ou para organizar um saldão para uma grande loja de roupas.
Para realizar a mineração de dados, ou Data Mining, é preciso alinhar conhecimentos e estratégias de diferentes áreas: os algoritmos, as estatísticas, a inteligência artificial e machine learning.
No geral, profissionais de TI são responsáveis por planejar a mineração de dados a fim de automatizar os processos, buscar padrões relevantes e visualizar o que antes estava desordenado.
A mineração de dados também pode ser aplicada de duas formas: com a coleta a partir de um grande banco de dados ou de locais não estruturados, como a própria internet, por exemplo.
Quanto ao Business Intelligence, ela pode ser entendida como a análise bruta do que foi possível coletar e estruturar com os dados, criando insights a partir das informações.
Podemos perceber isso quando uma empresa observa quais os tipos de anúncios que mais recebem interações, a fim de controlar o investimento e delimitar novas estratégias.
Já a mineração de dados entra em ação quando os dados são refinados e a intenção é procurar padrões entre o que foi estudado. Por conta disso, ela pode ser aplicada dentro de uma empresa de laudo tecnico eletrico ou de uma empresa de pesquisa com foco em economia, por exemplo.
Por que usar a mineração de dados?
A motivação para usar o Data Mining depende de empresa para empresa, mas ela é essencial para aprofundar o nível da persona, ou seja, do seu público ou do seu cliente ideal, bem como desenvolver ações e tomadas de decisão mais qualificadas.
Com relação ao público, se antes o dono de uma loja de certificado do inmetro permanecia em um balcão conhecendo os seus clientes, hoje quem faz isso são grandes softwares e equipes com conhecimento para entender qual a relação do público com os dados veiculados e o comportamento online.
Tais dados, quando coletados, podem agregar conteúdo para decidir as novas ações e estratégias da empresa, conhecer o cenário em que ela está envolvida e mudar direcionamentos da marca.
O que é Business Intelligence?
O BI, sigla da ação, pode ser entendido como softwares, aplicativos e programas que auxiliam nas informações de um sistema complexo e sem aparente conexão entre os dados, a fim de ajudar o time da empresa a tomar as melhores decisões, organizando as informações.
Mais ainda, é o processo de gerar insights e analisar com precisão os dados para criar inteligência nas medidas adotadas.
Em um momento no qual diversos mercados estão competitivos, sai na frente a empresa que souber lidar com a diversidade de dados que o público, a publicidade, o financeiro e o marketing proporciona durante os trabalhos da marca.
De uma coleta de informações, números e nomes, por exemplo, a tecnologia aplicada no BI entrega relatórios detalhados e bem explicados, para que as decisões possam ser tomadas de forma rápida e fácil.
As principais utilizações
Existem diversas maneiras de implantar o Business Intelligence na empresa. Para este conteúdo, separamos quatro para comentar:
- Data Warehouse;
- Datamart;
- ETC (extração, transformação e carga de dados);
- OLAP.
Nos próximos tópicos você confere o significado de cada termo e como o BI se dá em cada um deles.
Data Warehouse
O Data warehouse é o sistema de análise avançada de BI, usado para dar suporte ao gerenciamento de um grande volume de dados, que muitas vezes diz respeito a anos de história de uma empresa.
Na Data warehouse, os dados podem vir de diversos tipos de fontes, reunindo informações de variados locais e concentrando em um só canal.
Com ele, é possível visualizar uma tabela organizada com todos os dados coletados, auxiliando na compreensão do cenário.
Essa ferramenta é de suma importância para diversas empresas, por reunir informações históricas em um só lugar, possibilitando o uso frequente – a fim de consultar o que já foi feito e o que existe no local, criando paralelos para novas ações.
Datamart
Uma espécie de segmento do Data Warehouse, o Data Mart acontece quando uma empresa, seja ela uma agência financeira ou enfermagem home care, decide criar um banco de dados separado para cada área, sendo um nicho do primeiro tipo de software.
Existem duas formas de realizar esse processo, com a criação de um banco para uma única área ou para o quadro empresarial completo, porém, posteriormente segmentando o registro.
ETC
Também auxiliando o processo do Data Warehouse, as etapas de extração, transformação e carregamento, o ETC, é um importante processo de integração das informações, atuando na limpeza e sistematização de dados.
Com ele é possível organizar pares e ‘subir’ as informações para a plataforma final de forma mais ordenada – para uma posterior análise.
As três etapas podem ser lidas como: captura das informações presentes em outros sistemas; padronização dos dados, ocorrendo na transformação; e, por fim, o carregamento, no qual os pares são organizados no software de Data Warehouse.
OLAP e OLTP
Voltado para o gerenciamento da empresa no geral, o OLAP, do inglês Online Analytical Processing, é um ponto do Data Warehouse responsável pela navegação interativa dos dados, sem se situar apenas na análise visual do que foi buscado.
Já o OLTP, Online Transactional Processing, tem como foco as transações financeiras, sendo usado em sistemas de compras, análises contábeis e até mesmo para a análise de fisioterapia home care preço.
O OLP também se diferencia por ser usado de forma pontual e resulta, geralmente, em pequenos volumes de resultados, ainda que haja grande quantidade de dados envolvidos.
A importância do BI
Existem diversos motivos e benefícios para o uso do BI, sendo que o principal deles se dá na tomada de decisões.
Com uma análise estruturada a respeito de diversos dados, o gestor conseguirá responder cenários com mais prontidão e responsabilidade, mesmo frente a novas dinâmicas e imprevistos.
Há também o uso de estratégias de BI para realizar benchmarks de desempenho, isto é, a análise das práticas da concorrência, para que a própria empresa possa se desenvolver de forma mais eficiente.
Com o olhar para o cenário externo, as tendências de mercado podem ser analisadas também com o auxílio da BI, de forma a possibilitar que a empresa compreenda qual a melhor maneira de lucrar com o que está no seu entorno.
De forma geral, o BI pode afetar positivamente diversas áreas, da contratação de pessoas para a área de recarga extintor, contribuindo com a solução de crises, aprofundamento da relação com a persona ou otimizando processos de trabalho.
Como elaborar uma estratégia de BI?
Você já entendeu o conceito e a importância do Business Intelligence, mas como aplicar essa estratégia? Confira os 4 tópicos sobre o assunto a seguir e desenvolva um projeto para seu negócio.
Estimule o uso por todos os colaboradores
É comum que as empresas concentrem o uso dos softwares de BI no grupo de TI, quando, na verdade, ela se tornará muito mais produtiva se capacitar e incentivar o uso para os funcionários de todos os setores.
As tecnologias estão cada vez mais fáceis e intuitivas, tornando possível o uso amplo e o compartilhamento das descobertas entre todo o time, além do estudo dos dados ser melhor utilizado se todos souberem realizar os processos e identificar oportunidades.
Monitore o processo
Se todos podem usar as ferramentas, cabe ao TI ficar à cargo de monitorar como está ocorrendo o uso do BI, pela empresa como um todo.
Assim, funcionários especialistas podem ensinar e avaliar como os softwares estão sendo usados por cada time.
Saiba priorizar
Antes de qualquer análise, é necessário pensar no que exatamente quer resolver, para assim começar a procurar os dados.
Dessa forma, o movimento se torna mais claro, produtivo, eficiente e com mais chances de melhoria.
Também é importante entender quando é possível mudar as técnicas de BI para que essas possam responder com mais exatidão aos problemas da empresa. Essa tarefa também cabe ao setor de TI: mudar para construir melhores ações.
Conte histórias com os dados
Ao analisar os dados de um serviço de cuidadora de idosos, é importante ficar atento não somente às entradas e saídas de funcionários, número de contratações, operações realizadas, entre outras ações, mas, sim, em como esses itens contam uma história.
Permitir e incentivar que os funcionários olhem para os dados buscando mais que correlações e padrões, encontrando uma história por trás deles, tem muito mais valor ao promover narrativas internas e externas.
Consequentemente, consegue-se colaborar com mais precisão para as decisões da empresa.
Aplique Business Intelligence no seu negócio!
Com as dicas que separamos para você, é possível começar a aplicar as técnicas e conceitos do Business Intelligence na sua empresa. Comece já o trabalho e perceba a diferença!